A EHB Rock – A Rádio Rock é uma verdadeira joia para os fãs de Rock de todas as vertentes. Com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, essa emissora dedica-se exclusivamente ao melhor do Rock and Roll, desde os clássicos até as novas bandas que estão surgindo no cenário musical. Conhecida por incentivar novos talentos do Rock Nacional, oferecendo uma plataforma para que artistas independentes possam mostrar seu trabalho.
Hoje o mundo exalta o Dia Internacional da Mulher, mulheres que a cada dia estão mais e mais conquistando seus espaços, mostrando que são capazes de serem fortes e ao mesmo tempo sensíveis, guerreiras e ao mesmo tempo dóceis, fortaleza inabalável, que encontram forças de onde já nem imaginam para se manter firmes…
Muitas e em muitos ramos são as mulheres a serem homenageadas hoje, e também no mudo do rock, uma infinidade delas tem sua marca registrada, e para as representar escolhi Dionne Warwick, que esse ano teve seu nome indicado ao Hall da Fama do Rock&Roll.
A cantora entrou em cena pela primeira vez em 1962, quando foi abordada pela dupla de compositores Burt Bacharach e Hal David, cujas canções se tornaram seu ponto de partida. Antes da década acabar, Warwick tinha traçado com hits como “Walk on By”, “Do You Know the Way to San Jose” e “I Say a Little Prayer”.
Uma mulher que venceu vários preconceitos, que veio para abrir caminhos para tantas outras. Seu nome começou a aparecer no topo das paradas em 1962 com seu primeiro single solo, “Don’t Make Me Over”, que alcançou o número 21. Um ano depois, “Anyone Who Had a Heart” chegou ao número 8, e os hits continuaram a rolar depois disso: Em 1965, “Walk on By” alcançou o número 6, “Message to Michael” foi para o número 8 em 1966 e “I Say a Little Prayer” desembarcou no nº 4 em 1967. Warwick não poderia ficar fora do topo das paradas se ela tentasse. Entre 1962 e 1998, Warwick colocou 56 singles na Billboard’sHot 100 chart, com 12 deles fazendo o Top 10. Seu imenso sucesso lhe rendeu um lugar entre os 40 maiores hitmakers da segunda metade do século XX. Em 2018, ela foi listada no número 20 no Top 60 Artistas Femininos de Todos os Tempos da Billboard.
Ao longo de sua carreira colaborou com grandes nomes da música, como Elton John, Barry Manilow, Patti LaBelle, Gladys Knight, Stevie Wonder e Johnny Mathis enquanto sua carreira progredia. Sua voz soulful e sofisticada também abrilhantou no single de caridade de 1985 “We Are The World“, e sua prateleira de troféus detém seis Grammys, incluindo um Lifetime Achievement Award.
Embora as músicas de Warwick possam não se encaixar na definição típica de “rock”, suas conquistas não são menos impressionantes ou importantes para a música. A interseccionalidade do rock, pop e R&B é inegável, e o sucesso incomparável de Warwick, juntamente com sua dedicação para forjar um caminho para as mulheres na indústria, garante sua inclusão no Hall da Fama do Rock & Roll.
Principalmente percebendo que as mulheres compõem uma pequena fatia das incluídas no Rock Hall, e as mulheres negras, cujo papel no desenvolvimento da música pop, rock e R&B foi descartado por décadas, compõem uma fatia ainda menor. Casos como da prima de Warwick, Whitney Houston, foi induzida em 2020, oito anos após sua morte, ou mesmo da grande mulher mão do rock, a guitarrista e cantora de blues Sister Rosetta Tharpen que só foi reconhecida 40 anos após sua morte.
Dionne Warwick por toda sua história e seu legado merece hoje estar aqui representando todas nós mulheres, e que assim como ela, todas nós possamos ser exaltada por deixar de alguma forma nossa marca e contribuição ao mundo.